quarta-feira, 15 de julho de 2009

O SENTIDO DA VIDA

"Não sei...

Se a vida é curta ou longa demais pra nós,


mas sei que nada do que vivemos tem sentido,


se não tocamos o coração das pessoas.


Muitas vezes basta ser:


colo que acolhe,


braço que envolve,


palavra que conforta,


silêncio que respeita,


alegria que contagia,


lágrima que corre,


olhar que acaricia,


desejo que sacia,


amor que promove.


E isso não é coisa de outro mundo,


é o que dá sentido à vida.


É o que faz com que ela não


seja nem curta, nem longa demais,


mas que seja intensa,


verdadeira,


pura...enquanto durar....“


(Cora Coralina)

Etnocentrismo, capturemos a essência dessa palavra e aliviemo-nos de alguns mal entendidos proporcionados a nossa trajetória cotidiana ate então.

Visão de mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência.

No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade.

O etnocentrismo passa exatamente por um julgamento do valor da cultura do outro nos termos da cultura do grupo do “eu”.

A expressão fulano é muito louco “pode ser elogiosa em certos casos e pejorativa em outros”.

Assim, como o “outro” é alguém calado, a quem não é permitido dizer de si mesmo, mera imagem sem voz, manipulado com desejos ideológicos, o índio é, para o livro didático, apenas uma forma vazia que empresta sentido ao mundo dos brancos.

Em outras palavras, o índio é alugado “na história do Brasil para aparecer por 3 vezes em 3 papéis diferentes:

1º no capítulo do descobrimento – ali ele aparece como “selvagem”, “primitivo”, “pré-histórico”, “antropófago”, etc. Isto era para mostrar o quanto os portugueses colonizadores eram “superiores e civilizados”.

2º papel do índio é no capítulo da catequese – nele o papel do índio é de “criança”, “inocente”, “almas virgens”, etc. para fazer parecer que os índios é que precisavam da “proteção” que a religião lhes queria impingir.

3ºpapel é muito engraçado. É no capítulo “etnia brasileira” – se o índio já havia aparecido como selvagem ou criança, como iriam falar de um povo – o nosso – formado por “portugueses, negros e selvagens”. Então aparece um novo papel para o índio, num passe de mágica etnocêntrica, vira corajoso, altivo, cheio de amor à liberdade.

Assim são as sutilezas, violências, persistências do que chamamos etnocentrismo.

“A indústria cultural” – TV, jornais, revistas, publicidade, certo tipo de cinema, rádio – está freqüentemente fornecendo exemplos de etnocentrismo.

No universo da indústria cultural é criado sistematicamente um enorme conjunto de “outros” que servem para reafirmar, por oposição uma série de valores de um grupo dominante que se auto-promove a modelo de humanidade.
As idéias etnocêntricas que temos sobre as mulheres, os negros, os empregados, os paraíbas de obras, os colunáveis, os nordestinos, os doidões, os surfistas, as dondocas, os velhos, os caretas, os vagabundos, os gays e todos os demais “outros” com os quais temos familiaridades, são uma espécie de conhecimento, um saber baseado em formulações ideológicas, que no fundo transforma a diferença pura e simples num juízo de valor perigosamente etnocêntrico.

Mas, existem idéias que se contrapõem ao etnocentrismo, uma das mais importantes delas é a de RELATIVIZAÇÃO.

Quando vemos que as verdades da vida são menos uma questão de essência das coisas e mais uma questão de posição: estamos relativizando quando o significado de um ato não é visto na sua dimensão absoluta, mas no contexto em que acontece: estamos relativizando quando compreendemos o “outro” nos seus próprios valores e não nos nossos.

Enfim, relativizar é ver as coisas do mundo como uma relação capaz de ter tido um nascimento, capaz de ter um fim ou uma transformação entre elas. Ver que a verdade está mais no olhar que naquilo que é olhado.

Relativizar não é transformar as diferenças em hierarquia, em superiores e inferiores ou em bem ou mal, mas vê-la na sua dimensão de riqueza por ser diferença.

A diferença não se equaciona com a ameaça, mas com a alternativa. Ela não é uma hostilidade do “outro”, mas uma possibilidade que o outro pode abrir para o “eu”.

Bem se compreendermos a essência desta palavrinha chamada etnocentrismo, acredito entenderemos melhor algumas questões básicas do cotidiano da vida humana, da sexualidade humana.

Entenderemos então que não podemos ver o mundo dentro apenas de uma visão heterocentrica, sexista, misógina, patriarcalista, em fim, teremos uma visão muito mais ampla e rica em potencialidades.

Então ta combinado

Então tá combinado, é quase nada
É tudo somente sexo e amizade.
Não tem nenhum engano nem mistério.
É tudo só brincadeira e verdade.
Podemos ver o mundo juntos,
Sermos dois e sermos muitos,
Nos sabermos sós sem estarmos sós.
Abrirmos à cabeça
Para que afinal floresça
O mais que humano em nós.
Então tá tudo dito e é tão bonito
E eu acredito num claro futuro
De música, ternura e aventura
Pro equilibrista em cima do muro.
Mas e se o amor pra nós chegar,
De nós, de algum lugar
Com todo o seu tenebroso esplendor?
Mas e se o amor já está,
Se há muito tempo que chegou
E só nos enganou?
Então não fale nada, apague a estrada
Que seu caminhar já desenhou
Porque toda razão, toda palavra
Vale nada quando chega o amor...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Sexo


Sexo se faz com segurança ou seja fazer sexo seguro é principalmente usar a camisinha. Mas também há necessidade de se tomar um bom banho antes e depois do ato sexual.

Sexo é cheiro(odores naturais), é cor, imaginação, desejo, beijos, caricias, prazer, luz e penumbra.
Sexo pode ser verbal – com palavras carinhosas, putarias e sacanagens, faz parte do jogo a gosto dos parceiros.
Sexo pode ser oral – com beijos ou utilizando a língua nos genitais, ou pelo corpo todo
Sexo pode ser vaginal – excitando a parceira e introdução do pênis na vagina.
Sexo pode ser anal – excitando o/a parceiro/a

HOMOSSEXUALIDADE NÃO É SINÔNIMO DE PENETRAÇAO ANAL

Muita gente tem medo de experimentar uma relação com o mesmo sexo porque imagina que sempre tem de ter um que come o outro, ou uma que domina a outra.

Ledo engano. Tem muito gay que não gosta de dar nem de comer, mantendo relação frente a frente com o parceiro, sem essa de ativo e passivo, macho e fêmea.

O sexo não tem sexo! O ser humano não é regido pelo instinto, e sexo também é cultura, invenção, imaginação.

É importante lembrar que o sexo não se destina apenas à reprodução, mas ao prazer, à união, amor e amizade entre os amantes, seja de que sexo forem.

Se para a reprodução é necessária a penetração, para o amor não.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A REJEIÇÃO

Ninguém tem culpa. A homossexualidade é somente outra forma de expressar sua sexualidade.

A "questão" é que os gueis fazem parte de uma minoria assim como índios e negros, e por isso sofrem tanta discriminação.

Quem disse que a minoria está errada? Temos que aceitar que o mundo se desenvolve em torno de várias verdades.

Quem disse que a maioria é que está com a razão?.

Uma coisa que inibe ainda mais adolescentes é a suposta rejeição do grupo de amigos e família. Saiba que 60% dos adolescentes que saem de casa por causa da homossexualidade já tentaram suicídio.

Se você estiver passando por isso, saiba que os verdadeiros amigos são aqueles que continuarão ao seu lado independentemente de sua orientação sexual.

Aliás, não sinta-se na obrigação de contar para todo mundo. Somente você saberá pra quem e quando falar.

A DESCOBERTA

Muitos jovens que se descobrem gueis ou lésbicas percorrem um grande caminho antes da aceitação.

Eles sentem-se completamente fora do mundo conhecido como "normal".
Às vezes, a primeira reação é tentar negar aquilo à si mesmo. "Imagina. Estou ficando louco! Deve ser uma fase...", alguns pensam.
Depois que não tem mais jeito de ignorar aqueles sentimentos (as atrações pelas pessoas do mesmo sexo), a pessoa se pergunta: "Por que comigo?".


Ela acha, muitas vezes, que a culpa é dela, que cometeu algum erro, e isso é loucura. Ela pode passar noites sem dormir pensando na possibilidade de mudar.
Mudar para evitar futuros constrangimentos. Mudar para não ter que contar aos amigos e pais.

"O começo é geralmente muito traumático".

O preconceito e as mentiras que envolvem a homossexualidade

Provavelmente, alguma vez você se perguntou o que leva uma menina a gostar de outra menina. Ou já se surpreendeu ao saber que dois garotos da escola estavam namorando. Ou então já questionou, mesmo que vagamente, se você seria homossexual. Então reflita: se este assunto está tão presente em nossas vidas, por que ainda é um tabu?

Por que algumas pessoas insistem em distorcer os conceitos da homossexualidade?

Assim como a heterossexualidade, ser guei não é uma doença ou desvio de comportamento, ou até mesmo perversão, como algumas pessoas infelizmente ainda teimam em acreditar.

Muito pelo contrário: ser homossexual é o mesmo que ser hétero. Você não recebe uma cartinha na barriga da sua mãe para escolher sua opção sexual. Você simplesmente é e pronto.

Hoje, mesmo com tanta informação, ainda não é fácil para o jovem entender o que é ser guei, identificar e aceitar esta outra forma de desenvolver sua sexualidade.

O preconceito ainda é a maior barreira. Para acabar com toda esta pressão psicológica, talvez só haja um caminho: o do respeito.

Homossexualidade não é crime, não é doença e não é contagiosa.

O preconceito sim, é contagioso e destrói. Antes de ser guei ou lésbica, a pessoa é mãe, pai, tio, amigo, advogado, comerciante, namorada, estudante, ou seja, se ficarmos presos somente à uma característica pessoal (a homossexualidade, por exemplo), perderemos o melhor que cada um tem a oferecer.

Por Que é Importante que a Sociedade seja Educada em relação à Homossexualidade?

Educar todas as pessoas em relação à orientação sexual e à homossexualidade age no sentido de diminuir o preconceito homofóbico.

Difundir informações precisas sobre a homossexualidade é algo especialmente importante para os jovens que estejam sentindo e buscando entender sua sexualidade – sejam eles homo, bi ou heterossexuais.

Os receios de que o acesso a estas informações incentivará a homossexualidade carecem de validade – a informação sobre a homossexualidade não modifica a orientação sexual de ninguém.

O Que Podemos Fazer para Superar o Preconceito e a Discriminação Enfrentada por Gueis, Lésbicas e Bissexuais?

Algumas pesquisas constataram que as pessoas que demonstram as atitudes mais positivas em relação a gueis, lésbicas e bissexuais são as que afirmam conhecer um ou mais guei, lésbica ou bissexual.

Em geral, como amigo ou colega de trabalho.
Por este motivo, os psicólogos acreditam que as atitudes negativas para com os homossexuais enquanto grupo, representa uma forma de preconceito que não tem fundamento na experiência real. Baseia, isto sim, em estereótipos e numa visão distorcida.


Além disso, a proteção contra a violência e a discriminação é algo muito importante, tal como para qualquer outro grupo minoritário.

Por Que o Processo do Assumir-se é Difícil para Alguns Gueis, Lésbicas e Bissexuais?

Para alguns gueis, lésbicas e bissexuais, o processo conhecido como “sair do armário” (isto é, o assumir-se perante os demais) é penoso, ao passo que para outros não o é.

Freqüentemente, lésbicas, gueis e bissexuais vivenciam medo por sentirem-se diferentes e sozinhos no momento em que inicialmente percebem que sua orientação sexual não é a mesma preconizada pela norma social.

Isto é particularmente verdadeiro para aqueles que começam a tomar consciência de que são gueis, lésbicas ou bissexuais quando ainda são crianças ou adolescentes, o que não é um fato raro.

E, dependendo da família e do lugar onde viva, o indivíduo terá de enfrentar o preconceito e desinformação a respeito da homossexualidade.


Crianças e adolescentes podem ser particularmente vulneráveis aos efeitos deletérios da discriminação e dos estereótipos.

Eles poderão também ter receio de serem rejeitados pela família, pelos amigos, pelos colegas de trabalho e pelas instituições religiosas.
Alguns gueis têm ainda de se preocupar com a perda do emprego ou com a perseguição na escola caso sua orientação sexual venha a se tornar conhecida dos demais.

Infelizmente, gueis, lésbicas e bissexuais estão sujeitos a riscos maiores de agressão e violência física que os heterossexuais.


Estudos realizados na Califórnia em meados da década de 1990 mostraram que quase 20% de todas as lésbicas que participaram da pesquisa haviam sido vítimas de algum crime de ódio por causa de sua orientação sexual.
Em outro estudo também na Califórnia, com aproximadamente 500 adultos, metade dos homens envolvidos na pesquisa admitiu ter sofrido alguma forma de agressão homofóbica, que iam de xingamentos à violências físicas.

Por Que Alguns Gueis, Lésbicas e Bissexuais Contam aos Outros Sobre sua Orientação Sexual?

Eles contam porque compartilhar este aspecto de seu eu com outras pessoas é importante para a sua saúde mental.


De fato, constatou-se que o processo de desenvolvimento da identidade de lésbicas, gueis e bissexuais, conhecido como “assumir-se”, está fortemente relacionado ao ajuste psicológico.
Quanto mais positiva for a identidade de uma pessoa que pode ser, guei, lésbica ou bissexual, melhor será sua saúde mental e maior será a sua auto-estima.

A Orientação Sexual é uma Opção?

Não, os seres humanos não escolhem se querem ser homo ou heterossexuais.

A orientação sexual surge para a maioria das pessoas no início da adolescência sem que tenha havido qualquer experiência sexual anterior.

Embora tenhamos a possibilidade de escolher se vamos demonstrar ou não os nossos sentimentos, os psicólogos não consideram que a orientação sexual seja uma opção consciente que possa ser modificada por um ato da vontade.

O Que Faz com que uma Pessoa Tenha uma Determinada Orientação Sexual?

Existem inúmeras teorias sobre a origem da orientação sexual em cada pessoa.

A maioria dos cientistas concorda, atualmente, que a orientação sexual é provavelmente o resultado de uma complexa interação de fatores ambientais, cognitivos e biológicos.

Na maioria das pessoas, a orientação sexual se forma muito cedo, quando ainda criança. Há também evidências recentes e consideráveis que sugerem que a biologia, incluindo aí fatores genéticos ou hormonais inatos, desempenha um papel significativo na sexualidade do indivíduo.

Em suma, é importante reconhecer que existem muitas razões que moldam a orientação sexual de uma pessoa, sendo que estas razões diferem de um indivíduo para outro.

O que é Orientação Sexual?

Orientação sexual é a atração afetiva e ou sexual que uma pessoa sente pela outra.

É o impulso erótico que atrai nosso olhar, interesse e desejo por alguém.

Distingue-se facilmente dos outros componentes da sexualidade, entre eles o sexo biológico, a identidade sexual (o senso psicológico de ser homem ou mulher) e o papel social de gênero (a adesão a normas culturais de comportamento masculino ou feminino).

A orientação sexual existe num continuum que varia desde a homossexualidade exclusiva até a heterossexualidade exclusiva, passando pelas diversas formas de bissexualidade.

As pessoas bissexuais podem vivenciar atração sexual, impulso erótico por pessoas do sexo igual ao seu como pelo sexo oposto.

As pessoas com orientação sexual homossexual são chamadas popularmente de gays (homens) ou lésbicas (mulheres).

A orientação sexual é diferente do comportamento sexual (papeis sexuais de gênero) porque diz respeito aos sentimentos e à imagem que a pessoa tem de si mesma.

É errôneo diagnosticarmos a orientação sexual de uma pessoa por seu comportamento sexual.

Expectativa e frustração na busca de novos relacionamentos

Nota-se com freqüência preocupante um padrão cíclico de expectativa e frustração nas pessoas que estão em busca de um relacionamento.

Esse ciclo geralmente começa no final de semana, quando surge o nov@ candidat@ a namorad@ e, quase sempre, termina dois ou três dias depois.

Costuma ser acompanhado por comentários do tipo, “ninguém está mesmo a fim de nada sério” ou por conclusões definitivas a respeito da impossibilidade de se constituir um relacionamento estável atualmente.

O que também nota-se nessas situações é a dificuldade que essas pessoas têm de examinar, com a atenção necessária, sua participação nessa equação.

É sempre mais fácil apontar as falhas dos outros e culpar-se pelo destino de solidão a que parecem condenados. Ora, construir e manter um relacionamento sólido e de longa duração não é fácil para ninguém, tanto faz hetero ou não-hetero.

Não se trata da dificuldade a médio e longo prazo, comum a quase todos os relacionamentos, mas sim de um ciclo recorrente e de curtíssima duração.

Penso que são muitas as razões pelas quais isso acontece.

1. O peso da aparência física no conjunto da atratividade.

Embora, muito se fale sobre a importância de outras características envolvidas na compatibilidade entre duas pessoas (por exemplo, características de personalidade e de relacionamento), a excitação é vista como fator decisivo.

Se não há uma atração física imediata, nada a fazer. Não importa que os dois tenham passado horas na NET ou ao telefone, falando sobre seus interesses comuns, afinidades e desejos.

Por trás dessa atitude, se escondem as crenças de que o sexo é o elemento preponderante na relação, de que a “química” sexual não pode ser aprimorada ao

longo do tempo e de que o tesão é algo objetivo e fixado a certos padrões.

2.A força do romantismo associada às fantasias da alma gêmea e do “príncipe encantado”.

Basta que eu encontre alguém com os atributos objetivos que considere ideais para que eu deposite nele todas as minhas expectativas e decida “investir” no futuro comum.

Dessa forma, deixo de me relacionar com uma pessoa de carne e osso e passo a me relacionar com a minha projeção do namorad@ ideal.

Ao invés de buscar conhecer o outro como ele@ realmente é, fico tentando enquadrá-l@ ao meu modelo idealizado.

3.A baixa resistência à frustração.

É só um dos atributos do outro não corresponder exatamente ao modelo esperado, ou a primeira dificuldade mais séria surgir, para que eu conclua que aquela não é ainda a pessoa certa. Rompo com ela e recomeço o ciclo de busca.

4.A dificuldade de expressar abertamente sentimentos e de discutir honestamente os problemas mais complexos.

Se considerarmos que essa é uma característica comum aos homens, independente da orientação sexual, a situação tende a ser mais complicada quando se trata de dois homens.

É muito mais fácil abandonar o barco e partir para outra do que ter a coragem e a disposição para enfrentar diretamente os problemas (entre heteros e não-heteros do sexo masculino, um dos assuntos mais difíceis de serem discutidos abertamente, e que gera muita frustração é o da monogamia).

5.A dificuldade de “conter” o desejo sexual sob certas circunstâncias.

Aceitar o desejo como impulso positivo e aprender a conviver com ele de forma saudável, controlando-o e não sendo controlado por ele é, às vezes, muito difícil para os homens.

Ainda que não haja nada errado em se ter uma vida sexual livre, certos padrões sexuais acabam sendo incompatíveis com um relacionamento estável.

Todos esses fatores enumerados costumam ter causas subjetivas mais profundas, geralmente associadas às questões da auto-estima, aos mapas de amor familiares e às experiências na formação de vínculos em geral.

De qualquer forma, reconhecer em si esse padrão recorrente de expectativa e frustração pode ser o começo de uma transformação pessoal de grande qualidade.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Um olhar sobre a sexualidade

Tema bastante polêmico, complexo e ao mesmo tempo gostoso é o falar sobre sexualidade, ou como já disse Gilberto Freire “A maior delícia do brasileiro é conversar safadeza”.
A sexualidade independe da orientação sexual, envolve um conjunto de fatores emocionais e afetivos que vão muito além do ato genital ou seja do sexo.
A sexualidade é uma parte muito importante do desenvolvimento humano e faz parte de cada um de nós.
Ela é uma parte integral da personalidade de todo ser humano.
O desenvolvimento total depende da satisfação de necessidades humanas básicas tais quais desejo de contato, intimidade, expressão emocional, prazer, carinho e amor.
A sexualidade é construída através da interação entre o individuo e as estruturas sociais.
Os direitos sexuais são direitos humanos universais baseados na liberdade inerente, dignidade e igualdade para todos os seres humanos.
Saúde sexual é um direito fundamental, então saúde sexual deve ser um direito humano básico.
Para assegurarmos que os seres humanos e a sociedade desenvolva uma sexualidade saudável, os seguintes direitos sexuais devem ser reconhecidos, promovidos, respeitados e defendidos por todas sociedades de todas as maneiras.
Saúde sexual é o resultado de um ambiente que reconhece, respeita e exercita estes direitos sexuais.

O total desenvolvimento da sexualidade é essencial para o bem estar individual, interpessoal e social. A grande maioria das pessoas são educadas para serem heterossexuais, e se encaixam por inteiro neste contexto. Ou preferem achar que se encaixam.

A orientação sexual existe num continuum que varia desde a heterossexualidade exclusiva até a homossexualidade exclusiva, passando pelas diversas formas de bissexualidade.
A bissexualidade nasce com todos nós. Todo ser nasce de uma célula masculina e outra feminina, digo de um espermatozóide e um óvulo.
O sangue de todo homem contém hormônios femininos e o de toda mulher hormônios masculinos.
Em nossa essência carregamos porções variáveis, algo do masculino e muito do feminino, algo do feminino e muito do masculino ou ainda um equilíbrio entre os dois.

Três orientações sexuais são facilmente reconhecidas:

Heterossexual, atração por indivíduos do sexo oposto;
Homossexual, atração por individuo do mesmo sexo;
Bissexual, atração por membros de ambos os sexos.

Pessoas com orientação homossexual também são chamada de gays (tanto homem quanto mulher) ou lésbica (apenas mulheres)

Pessoas com orientação bissexual também são chamadas popularmente de gilete (tanto homem quanto mulher).

Outras sexualidades menos discutidas.

Travesti – (homem ou mulher) que se veste com roupas do sexo oposto;

Transexual – (homem ou mulher) homens que nasceram homens, biologicamente falando, com genitália e gônadas do sexo masculino, mas que possuem “psique” e alma totalmente femininas. Ou mulheres “perfeitas”, quanto a sua constituição biológica, mas que encontra dentro de si e na sua essência, um homem.

Pansexual – pessoa que sente prazer em fazer sexo com todos os gêneros e toda a sorte de coisas que se possa imaginar.

Sádico – quando a pessoa sente prazer com o sofrimento alheio(sente-se dono/mestre)

Masoquista – quando a pessoa só sente prazer quando é maltratada ou com o próprio sofrimento(escravo sexual).

Vouyer – sente prazer em observar outras pessoas se expressando sexualmente ou seja tendo sexo.

Alguns distúrbios sexuais:

Necrofilo – atração sexual mórbida por cadáveres.
Pedófilo – atração sexual por pessoas muito jovens/crianças.
Zoófilo – atração sexual por animais.

A orientação sexual é uma escolha?

Não, para a maioria das pessoa, a orientação sexual emerge no inicio da adolescência, antes mesmo de qualquer experiência sexual.
Os psicólogos não consideram que, para a maioria das pessoas, a orientação sexual seja uma escolha consciente, que possa ser voluntariamente mudada. Por isso, não se deve falar em “opção ou escolha sexual”, mas em “orientação sexual”.
Nos reportando há décadas anteriores, devemos lembrar que a sexualidade no lar tinha seus limites, devendo ser respeitada a “natureza” e contidos os excessos.
Ali a relação sexual era mantida dentro dos padrões tradicionais, extirpando-se desvios, mantendo-se a reprodução e a sexualidade sadia.
O submundo da sexualidade devia ser exercido fora do lar, sabendo-se que “o admitido e o não admitido” podia existir, mas de formas separadas, eles não caberiam no mesmo teto, nem na mesma rua.
A perversão só era possível, portanto, no mundo da prostituição, cabendo dentro do lar o respeito.
Apesar da prostituição ser uma instituição anterior ao capitalismo,ela assumiu características próprias, tomando proporções diferentes, principalmente se for levada em consideração a vida nas cidades.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O que se acha necessariamente nao tem que ser

Muitas pessoas acreditam que o que fazem sexualmente e o que todas as pessoas fazem ou deveriam fazer. E bom ressaltar que quase todas as supostas perversões sexuais, estão dentro da normalidade biológica. Por exemplo, masturbação, contatos orais em genitálias e atos homossexuais são comuns entre a maioria dos mamíferos, inclusive humanos.

A sociedade pode condenar essas praticas por questões morais. No entanto, e ridículo chama-los de anormais.

Segundo a opinião publica, só existe uma equação sexual correta, ou seja, homem + mulher = a bebe. Todo o resto e errado.

Por que alguns homens procuram sexo, enquanto outros ficam lá parados. Por que alguns homens precisam de 30 orgasmos por semana e outros quase nenhum!

Porque todos são diferentes. O problema e que as pessoas querem ser iguais, acham mais fácil simplesmente ignorar este aspecto fundamental da condição humana.

As restrições sociais são incompatíveis com a hiperatividade das necessidades biológicas.

Considerando que o reino animal inclui pelo menos dois milhões de insetos. Alguns estudiosos afirmam que após examinarem milhares de vespas no microscópio ainda não encontraram uma única vespa que seja igual à outra. Que algumas são tão diferentes que a descendência de uma geração e tão semelhante aos pais quanto uma ovelha e de uma cabra.

Se cada coisa viva e diferente de outra coisa viva, então a diversidade se torna um fato irredutível da vida. Apenas as variações são reais. Portanto para vê-las temos que simplesmente abrir bem os olhos.

Em busca do relacionamento perfeito

Conviver e tramar, trançar, pegar, largar, perder e nunca definitivamente entender o que.
Então relacionamento perfeito, nem pensar. Mas, uma ligação de cumplicidade e ternura, de sensibilidade e mistério, ah!!! Essa eu acho que pode existir.

Que um relacionamento não seja prisão, tão pouco enfermaria ou muletas. Mas, que seja vida, crescimento com turbulências eventuais incluídas.

Que seja libertação e ajuda mutua, nunca fiscalização, condenação ou uma sentença pronunciada numa frase gélida ou num olhar acusador.

Que seja cumplicidade, porque a vida e difícil sem afetos. O entendimento recíproco e um oásis no isolamento desta nossa vida pressionada por tempo, dinheiro, regras, trabalho, grupo social, mil solicitações de família, realidade do mundo.

Que seja presença e companhia, pois a solidão e um campo demasiado vasto para ser atravessado a sos.

Então que um relacionamento seja vital, isso me parece ser uma boa parceria. Que seja dinâmico, seja la o que isso signifique em cada caso. Pelo menos não acomodado, mas muito aconchegante!

Por isso brilhe, brilhe intensamente sabendo que quem esta a seu lado também pode brilhar. Permita-se amar como realmente nunca o tenha feito. Deixe cada novo amor substituir o anterior e ser tão intenso quanto. Porem não apague o que passou totalmente pois ele ensinou-lhe muito.

Assim, cometera erros novos das próximas vezes, eles são inevitáveis. Entregue-se e acima de tudo viva!