terça-feira, 10 de novembro de 2009

Entenda a Lei

LEI CONTRA A HOMOFOBIA



Entenda a Lei


Nos últimos 30 anos, o Movimento LGBT Brasileiro vem concentrando esforços para promover a cidadania, combater a discriminação e estimular a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.


A partir de pesquisas que revelaram dados alarmantes da homofobia no Brasil, a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), juntamente com mais de 200 organizações afiliadas, espalhadas por todo o país, desenvolveram o Projeto de Lei 5003/2001, que mais tarde veio se tornar o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, que propõe a criminalização da homofobia.


O projeto torna crime a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero - equiparando esta situação à discriminação de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, sexo e gênero, ficando o autor do crime sujeito a pena, reclusão e multa.


Aprovado no Congresso Nacional, o PLC alterará a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, caracterizando crime a discriminação ou preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero. Isto quer dizer que todo cidadão ou cidadã que sofrer discriminação por causa de sua orientação sexual e identidade de gênero poderá prestar queixa formal na delegacia. Esta queixa levará à abertura de processo judicial. Caso seja provada a veracidade da acusação, o réu estará sujeito às penas definidas em lei.


O texto do Projeto de Lei PLC 122/2006 aborda as mais variadas manifestações que podem constituir homofobia; para cada modo de discriminação há uma pena específica, que atinge no máximo 5 anos de reclusão. Para os casos de discriminação no interior de estabelecimentos comerciais, os proprietários estão sujeitos à reclusão e suspensão do funcionamento do local em um período de até três meses. Também será considerado crime proibir a livre expressão e manifestação de afetividade de cidadãos homossexuais, bissexuais, travestis e transexuais.


Apesar dos intensos esforços e conquistas do Movimento LGBT Brasileiro em relação ao PLC 122, ainda assim, ele precisa ser votado no Senado Federal. O projeto enfrenta oposição de setores conservadores no Senado e de segmentos de fundamentalistas religiosos. Por este motivo, junte-se a nós e participe da campanha virtual para divulgar e pressionar os senadores pela aprovação do projeto.


Para ler o projeto de lei na íntegra, clique aqui.


Por quê a lei?


• Ainda não há proteção específica na legislação federal contra a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero;


• Por não haver essa proteção, estimados 10% da população brasileira (18 milhões de pessoas) continuam a sofrer discriminação (assassinatos, violência física, agressão verbal, discriminação na seleção para emprego e no próprio local de trabalho, escola, entre outras), e os agressores continuam impunes;


• Por estarmos todos nós, seres humanos, inseridos numa dinâmica social em que existem laços afetivos, de parentesco, profissionais e outros, essa discriminação extrapola suas vítimas diretas, agredindo também seus familiares, entes queridos, colegas de trabalho e, no limite, a sociedade como um todo;


• O projeto está em consonância com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, da qual o Brasil é signatário: “Artigo 7°: Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual proteção da lei. Todos têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação”;


• O projeto permite a concretização dos preceitos da Constituição Federal: “Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação [...] / Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”;


• O projeto não limita ou atenta contra a liberdade de expressão, de opinião, de credo ou de pensamento. Ao contrário, contribui para garanti-las a todos, evitando que parte significativa da população, hoje discriminada, seja agredida ou preterida exatamente por fazer uso de tais liberdades em consonância com sua orientação sexual e identidade de gênero;


• Por motivos idênticos ou semelhantes aos aqui esclarecidos, muitos países no mundo, inclusive a União Européia, já reconheceram a necessidade de adotar legislação dessa natureza;


• A aprovação do Projeto de Lei contribuirá para colocar o Brasil na vanguarda da América Latina, assim como o Caribe, como um país que preza pela plenitude dos direitos de todos seus cidadãos, rumo a uma sociedade que respeite a diversidade e promova a paz.


Fonte: Projeto Aliadas – ABGLT


Verdades e Mentiras sobre o PLC 122/06


Desde que começou a ser debatido no Senado, o projeto de lei da Câmara 122/2006, que define os crimes resultantes de preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero tem sido alvo de pesadas críticas de alguns setores religiosos fundamentalistas (notadamente católicos e evangélicos).

Essas críticas, em sua maioria, não têm base laica ou objetiva. São fruto de uma tentativa equivocada de transpor para a esfera secular e para o espaço público argumentos religiosos, principalmente bíblicos. Não discutem o mérito do projeto, sua adequação ou não do ponto de vista dos direitos humanos ou do ordenamento legal. Apenas repisam preconceitos com base em errôneas interpretações religiosas.

Contudo, algumas críticas tentam desqualificar o projeto alegando inconsistências técnicas, jurídicas e até sua inconstitucionalidade. São críticas inconsistentes, mas, pelo menos, fundamentadas pelo aspecto jurídico. Por respeito a esses argumentos laicos, refutamos, abaixo, as principais objeções colocadas:

1. É verdade que o PLC 122/2006 restringe a liberdade de expressão?

Não, é mentira. O projeto de lei apenas pune condutas e discursos preconceituosos. É o que já acontece hoje no caso do racismo, por exemplo. Se substituirmos a expressão cidadão homossexual por negro ou judeu no projeto, veremos que não há nada de diferente do que já é hoje praticado.

É preciso considerar também que a liberdade de expressão não é absoluta ou ilimitada - ou seja, ela não pode servir de escudo para abrigar crimes, difamação, propaganda odiosa, ataques à honra ou outras condutas ilícitas. Esse entendimento é da melhor tradição constitucionalista e também do Supremo Tribunal Federal.

2. É verdade que o PLC 122/2006 ataca a liberdade religiosa?

Não, é mentira. O projeto de lei não interfere na liberdade de culto ou de pregação religiosa. O que o projeto visa coibir são manifestações notadamente discriminatórias, ofensivas ou de desprezo. Particularmente as que incitem a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Ser homossexual não é crime. E não é distúrbio nem doença, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Portanto, religiões podem manifestar livremente juízos de valor teológicos (como considerar a homossexualidade "pecado"). Mas não podem propagar inverdades científicas, fortalecendo estigmas contra segmentos da população.

Nenhuma pessoa ou instituição está acima da Constituição e do ordenamento legal do Brasil, que veda qualquer tipo de discriminação.

Concessões públicas (como rádios ou TV's), manifestações públicas ou outros meios não podem ser usados para incitar ódio ou divulgar manifestações discriminatórias – seja contra mulheres, negros, índios, pessoas com deficiência ou homossexuais. A liberdade de culto não pode servir de escudo para ataques a honra ou a dignidade de qualquer pessoa ou grupo social.

3. É verdade que os termos orientação sexual e identidade de gênero são imprecisos e não definidos no PLC 122, e, portanto, o projeto é tecnicamente inconsistente?


Não, é mentira. Orientação sexual e identidade de gênero são termos consolidados cientificamente, em várias áreas do saber humano, principalmente psicologia, sociologia, estudos culturais, entre outras. Ademais, a legislação penal está repleta de exemplos de definições que não são detalhadas no corpo da lei.

Cabe ao juiz, a cada caso concreto, interpretar se houve ou não preconceito em virtude dos termos descritos na lei.


Site:


WWW.naohomofobia.com.br

Comportamento

O tipo efeminado é abominado e o tipo macho é a procura do elo perdido para muitos gueis, que procuram relacionamento amoroso ou apenas sexo.


Paira no imaginário social a imagem do macho. Muitas vezes como estereótipo de jeitos brutos, que senta todo aberto, que coça o saco em público sem pudor, que cospe longe, que fale grosso entre outras coisas.

De acordo com o Dicionário Houaiss, o macho é tudo “relativo à ou o próprio sexo masculino, com características próprias do homem, como: força, energia, virilidade; másculo”.

Mais do que as definições do que é ser macho é saber como estes conceitos são construídos no social. São as relações de gênero, que envolve o tipo masculino e o feminino e suas construções sociais a partir do sexo biológico.

Muito embora o gênero homossexual seja mais livre de convenções quanto ao tipo masculino, é exigido que gueis tenham conduta e papel masculinos. É muito comum gueis procurarem tipos masculinos, seja ele efeminado ou não.

Vejamos como a homofobia cristalizada se apresenta em anúncios nos sites de relacionamento com pessoas do sexo masculino.

“Machos”, “Homens de verdade”, “Sarados”. Procuram pessoas com características iguais e rejeitam os efeminados.

Quanto aos perfis desses sites de relacionamento nos quais os gueis se descrevem como machos e descartam os efeminados, muitos já levaram passivo por ativo. “Saindo do virtual, todo mundo é macho e afeminado.

O importante é ser interessante. Isso no esquema de procurar alguém no sentido mais afetivo. Se for para sexo casual, ele é prático.

Se o lance for mais genital, tem muitos lugares onde as pessoas se escolhem e se divertem só pelo corpo. É só ter noção. Não procurar romance numa orgia, por exemplo.

Temos algo muito mais complexo ai que foi construído ao longo do tempo, pela não aceitação social do gênero homossexual, que por muito tempo manteve-se na clandestinidade.

Mesmo hoje diante de tanta visibilidade e conquistas do movimento homossexual, ainda forçam pessoas sejam do sexo masculino ou feminino a manterem-se por trás da cortina.

Sufocando assim seus desejos mais íntimos, saudáveis e principalmente a liberdade de expressar seus sentimentos pelo mesmo sexo.

Fugindo a regra geral, alguns gueis não fazem tal seleção. “Gostam de homem e ponto!

Para esse grupo o homem tem que ser seguro de si e sabe que mesmo um guei efeminado pode lhe atrair sim.

No plano afetivo acontecem relacionamentos duradouros ou curtos.

Não namorar seria um pseudo-preconceito, uma vez que em se tratando de afetividade, seria idiotice não permitir-se momentos de qualidade com o outro por um aspecto ínfimo dentro das potencialidades e diversidades que o outro carrega consigo.

"Sensível", o tipo machão rejeita este adjetivo. Ele parece ir muito além da relação atividade/passividade e também do tipo que cria dele próprio.

O que podemos concluir de um tipo machão/hétero que já foi capas de revistas gueis, já beijou homem, transou com travesti e ainda cultiva o tipo pitboy de ser, ou seja, o machão? Deixo aqui essa questão.
Ele é guei? Nem parece... – Nesta história do ser guei e ter jeito de macho, muitos fazem comentários do tipo “ele é guei, mas não parece”. Isso já ocorreu e ocorre com alguns.

Para algumas pessoas este tipo de citação pode parecer até um elogio, mas não se engane. De fato esse tipo de coisa mexe com o ego e auto-estima da pessoa alvo, podemos chamar de crítica destrutiva.

Aquilo funciona como se você quebrasse um copo dentro de um pano pra causar menos impacto. O que não deixa de ser uma atitude destrutiva.

Por sua vez, quando o assunto é o guei que se diz macho, vangloriando-se em detrimento dos outros gueis, nada mais é do que uma falsa ilusão e não aceitação de si mesmo enquanto homo ou bi, isso é pura ilusão. “Se bem que sexo é pura ilusão”.

Mas a questão é que o tipo efeminado está ligado ao estereótipo de bicha escandalosa, gente sem educação e deselegante.

No entanto este tipo da bicha “fechativa” também é uma construção social do meio guei.

Segundo James Green, no livro Além do Carnaval: a homossexualidade masculina no Brasil do século XX faz um extenso levantamento da vivência homossexual no Brasil e aponta alguns estereótipos da década de 60, construídos e aceitos por muitos gueis. Quando se assumiam, eles incorporavam trejeitos femininos na sua concepção de gênero. Estes eram chamados de “bonecas”.

Por outro lado, ele aponta alguns “homens verdadeiros” ou “bofes”, que mantinham relações sexuais com as “bonecas”, postura viril e eram casados ou tinham namoradas. No entanto, estes não se consideravam gueis.

Green avalia que dentro desse mundo de bofes e bonecas, a idéia de duas bichas praticando sexo era tão repugnante para as bonecas quanto era intensa a aversão da maioria da população ao comportamento homossexual em geral.

Quando dois homens reconheciam que ambos eram homossexuais e queriam ter relações sexuais com o outro, isso era incompreensível para muitas “bonecas”.

Esse modelo era um consenso dentro e fora do grupo homossexual daquela época. Será que ainda nos cabe esse tipo de afirmativa nos dias atuais?!

Do reprimido, também nasceu à cultura colorida. O “Boom” aconteceu quando a indústria de consumo e do entretenimento descobriu este filão.

Antes era um mundo clandestino, um gueto, da subcultura. Quem freqüentava o meio, vivia às escuras.

Com essa abertura de lugares de freqüência homossexual como bares e boates, a década de 90 criou a expressão “fora do meio”, mais numa relação de afirmação do “não ser efeminado ou de ser “macho”.

Muitos homossexuais, para se tornarem mais machos, abominam o meio guei. É nesta bipolaridade dentro-fora, másculo-efeminado, perto-longe que se construiu o mundo homossexual.

Tudo vai depender da proximidade ou distância que um vê o outro. O sensível sou “Eu” ou o amigo próximo a “mim”.

No sentido de proximidade afetiva e sexual, o macho sempre vai ser o “outro”. Tudo depende do lugar em que cada um se coloca.

Se um guei tem um namorado, esse tal namorado vai ocupar a posição do “macho” tanto para o namorado como para seus amigos. Já este namorado pode ser a bicha no seu núcleo de amizade. Mesmo que seja uma forma de brincadeira ou deboche.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

“Gosto dos venenos mais lentos!



Das bebidas mais fortes!


Dos cafés mais amargos!


E os delírios mais loucos.


Você pode até me empurrar de um penhasco

que eu vou dizer:


E daí?

Eu adoro voar!"
Nunca diga te amo se não te interessa.



Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem.


Nunca toque numa vida se não pretende romper um coração.


Nunca olhe nos olhos de alguém,

se não quiser vê-lo se derramar em lágrimas por causa de ti.


A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que

alguém se apaixone por você,

quando você não pretende fazer o mesmo."

PROCURA-SE

 Alguém especial


Cem por cento alto astral


Que acredite em sentimentos


Que seja amante, amigo,


Sem censura


Seja música e aventura


Para dividir comigo o meu momento


Procura-se


Um tipo sonhador


Apaixonado pelo amor


Pra ser mais que mais um caso


Procuro um coração vago e seguro


Que procure o que eu procuro


Pra trocar felicidade a longo prazo


Procura-se


Um grande amor


Que apareça de repente sem mistério


Que me pegue e me leve quase a sério


Que me ame exatamente como eu sou


Procura-se


Um grande amor


Que me deixe amar


Do jeito que eu sempre quis


Se eu insisto


Me perdoa


Mas procuro uma pessoa


Que ainda tenha tempo


Para ser feliz.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

O SENTIDO DA VIDA

"Não sei...

Se a vida é curta ou longa demais pra nós,


mas sei que nada do que vivemos tem sentido,


se não tocamos o coração das pessoas.


Muitas vezes basta ser:


colo que acolhe,


braço que envolve,


palavra que conforta,


silêncio que respeita,


alegria que contagia,


lágrima que corre,


olhar que acaricia,


desejo que sacia,


amor que promove.


E isso não é coisa de outro mundo,


é o que dá sentido à vida.


É o que faz com que ela não


seja nem curta, nem longa demais,


mas que seja intensa,


verdadeira,


pura...enquanto durar....“


(Cora Coralina)

Etnocentrismo, capturemos a essência dessa palavra e aliviemo-nos de alguns mal entendidos proporcionados a nossa trajetória cotidiana ate então.

Visão de mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência.

No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade.

O etnocentrismo passa exatamente por um julgamento do valor da cultura do outro nos termos da cultura do grupo do “eu”.

A expressão fulano é muito louco “pode ser elogiosa em certos casos e pejorativa em outros”.

Assim, como o “outro” é alguém calado, a quem não é permitido dizer de si mesmo, mera imagem sem voz, manipulado com desejos ideológicos, o índio é, para o livro didático, apenas uma forma vazia que empresta sentido ao mundo dos brancos.

Em outras palavras, o índio é alugado “na história do Brasil para aparecer por 3 vezes em 3 papéis diferentes:

1º no capítulo do descobrimento – ali ele aparece como “selvagem”, “primitivo”, “pré-histórico”, “antropófago”, etc. Isto era para mostrar o quanto os portugueses colonizadores eram “superiores e civilizados”.

2º papel do índio é no capítulo da catequese – nele o papel do índio é de “criança”, “inocente”, “almas virgens”, etc. para fazer parecer que os índios é que precisavam da “proteção” que a religião lhes queria impingir.

3ºpapel é muito engraçado. É no capítulo “etnia brasileira” – se o índio já havia aparecido como selvagem ou criança, como iriam falar de um povo – o nosso – formado por “portugueses, negros e selvagens”. Então aparece um novo papel para o índio, num passe de mágica etnocêntrica, vira corajoso, altivo, cheio de amor à liberdade.

Assim são as sutilezas, violências, persistências do que chamamos etnocentrismo.

“A indústria cultural” – TV, jornais, revistas, publicidade, certo tipo de cinema, rádio – está freqüentemente fornecendo exemplos de etnocentrismo.

No universo da indústria cultural é criado sistematicamente um enorme conjunto de “outros” que servem para reafirmar, por oposição uma série de valores de um grupo dominante que se auto-promove a modelo de humanidade.
As idéias etnocêntricas que temos sobre as mulheres, os negros, os empregados, os paraíbas de obras, os colunáveis, os nordestinos, os doidões, os surfistas, as dondocas, os velhos, os caretas, os vagabundos, os gays e todos os demais “outros” com os quais temos familiaridades, são uma espécie de conhecimento, um saber baseado em formulações ideológicas, que no fundo transforma a diferença pura e simples num juízo de valor perigosamente etnocêntrico.

Mas, existem idéias que se contrapõem ao etnocentrismo, uma das mais importantes delas é a de RELATIVIZAÇÃO.

Quando vemos que as verdades da vida são menos uma questão de essência das coisas e mais uma questão de posição: estamos relativizando quando o significado de um ato não é visto na sua dimensão absoluta, mas no contexto em que acontece: estamos relativizando quando compreendemos o “outro” nos seus próprios valores e não nos nossos.

Enfim, relativizar é ver as coisas do mundo como uma relação capaz de ter tido um nascimento, capaz de ter um fim ou uma transformação entre elas. Ver que a verdade está mais no olhar que naquilo que é olhado.

Relativizar não é transformar as diferenças em hierarquia, em superiores e inferiores ou em bem ou mal, mas vê-la na sua dimensão de riqueza por ser diferença.

A diferença não se equaciona com a ameaça, mas com a alternativa. Ela não é uma hostilidade do “outro”, mas uma possibilidade que o outro pode abrir para o “eu”.

Bem se compreendermos a essência desta palavrinha chamada etnocentrismo, acredito entenderemos melhor algumas questões básicas do cotidiano da vida humana, da sexualidade humana.

Entenderemos então que não podemos ver o mundo dentro apenas de uma visão heterocentrica, sexista, misógina, patriarcalista, em fim, teremos uma visão muito mais ampla e rica em potencialidades.

Então ta combinado

Então tá combinado, é quase nada
É tudo somente sexo e amizade.
Não tem nenhum engano nem mistério.
É tudo só brincadeira e verdade.
Podemos ver o mundo juntos,
Sermos dois e sermos muitos,
Nos sabermos sós sem estarmos sós.
Abrirmos à cabeça
Para que afinal floresça
O mais que humano em nós.
Então tá tudo dito e é tão bonito
E eu acredito num claro futuro
De música, ternura e aventura
Pro equilibrista em cima do muro.
Mas e se o amor pra nós chegar,
De nós, de algum lugar
Com todo o seu tenebroso esplendor?
Mas e se o amor já está,
Se há muito tempo que chegou
E só nos enganou?
Então não fale nada, apague a estrada
Que seu caminhar já desenhou
Porque toda razão, toda palavra
Vale nada quando chega o amor...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Sexo


Sexo se faz com segurança ou seja fazer sexo seguro é principalmente usar a camisinha. Mas também há necessidade de se tomar um bom banho antes e depois do ato sexual.

Sexo é cheiro(odores naturais), é cor, imaginação, desejo, beijos, caricias, prazer, luz e penumbra.
Sexo pode ser verbal – com palavras carinhosas, putarias e sacanagens, faz parte do jogo a gosto dos parceiros.
Sexo pode ser oral – com beijos ou utilizando a língua nos genitais, ou pelo corpo todo
Sexo pode ser vaginal – excitando a parceira e introdução do pênis na vagina.
Sexo pode ser anal – excitando o/a parceiro/a

HOMOSSEXUALIDADE NÃO É SINÔNIMO DE PENETRAÇAO ANAL

Muita gente tem medo de experimentar uma relação com o mesmo sexo porque imagina que sempre tem de ter um que come o outro, ou uma que domina a outra.

Ledo engano. Tem muito gay que não gosta de dar nem de comer, mantendo relação frente a frente com o parceiro, sem essa de ativo e passivo, macho e fêmea.

O sexo não tem sexo! O ser humano não é regido pelo instinto, e sexo também é cultura, invenção, imaginação.

É importante lembrar que o sexo não se destina apenas à reprodução, mas ao prazer, à união, amor e amizade entre os amantes, seja de que sexo forem.

Se para a reprodução é necessária a penetração, para o amor não.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A REJEIÇÃO

Ninguém tem culpa. A homossexualidade é somente outra forma de expressar sua sexualidade.

A "questão" é que os gueis fazem parte de uma minoria assim como índios e negros, e por isso sofrem tanta discriminação.

Quem disse que a minoria está errada? Temos que aceitar que o mundo se desenvolve em torno de várias verdades.

Quem disse que a maioria é que está com a razão?.

Uma coisa que inibe ainda mais adolescentes é a suposta rejeição do grupo de amigos e família. Saiba que 60% dos adolescentes que saem de casa por causa da homossexualidade já tentaram suicídio.

Se você estiver passando por isso, saiba que os verdadeiros amigos são aqueles que continuarão ao seu lado independentemente de sua orientação sexual.

Aliás, não sinta-se na obrigação de contar para todo mundo. Somente você saberá pra quem e quando falar.

A DESCOBERTA

Muitos jovens que se descobrem gueis ou lésbicas percorrem um grande caminho antes da aceitação.

Eles sentem-se completamente fora do mundo conhecido como "normal".
Às vezes, a primeira reação é tentar negar aquilo à si mesmo. "Imagina. Estou ficando louco! Deve ser uma fase...", alguns pensam.
Depois que não tem mais jeito de ignorar aqueles sentimentos (as atrações pelas pessoas do mesmo sexo), a pessoa se pergunta: "Por que comigo?".


Ela acha, muitas vezes, que a culpa é dela, que cometeu algum erro, e isso é loucura. Ela pode passar noites sem dormir pensando na possibilidade de mudar.
Mudar para evitar futuros constrangimentos. Mudar para não ter que contar aos amigos e pais.

"O começo é geralmente muito traumático".

O preconceito e as mentiras que envolvem a homossexualidade

Provavelmente, alguma vez você se perguntou o que leva uma menina a gostar de outra menina. Ou já se surpreendeu ao saber que dois garotos da escola estavam namorando. Ou então já questionou, mesmo que vagamente, se você seria homossexual. Então reflita: se este assunto está tão presente em nossas vidas, por que ainda é um tabu?

Por que algumas pessoas insistem em distorcer os conceitos da homossexualidade?

Assim como a heterossexualidade, ser guei não é uma doença ou desvio de comportamento, ou até mesmo perversão, como algumas pessoas infelizmente ainda teimam em acreditar.

Muito pelo contrário: ser homossexual é o mesmo que ser hétero. Você não recebe uma cartinha na barriga da sua mãe para escolher sua opção sexual. Você simplesmente é e pronto.

Hoje, mesmo com tanta informação, ainda não é fácil para o jovem entender o que é ser guei, identificar e aceitar esta outra forma de desenvolver sua sexualidade.

O preconceito ainda é a maior barreira. Para acabar com toda esta pressão psicológica, talvez só haja um caminho: o do respeito.

Homossexualidade não é crime, não é doença e não é contagiosa.

O preconceito sim, é contagioso e destrói. Antes de ser guei ou lésbica, a pessoa é mãe, pai, tio, amigo, advogado, comerciante, namorada, estudante, ou seja, se ficarmos presos somente à uma característica pessoal (a homossexualidade, por exemplo), perderemos o melhor que cada um tem a oferecer.

Por Que é Importante que a Sociedade seja Educada em relação à Homossexualidade?

Educar todas as pessoas em relação à orientação sexual e à homossexualidade age no sentido de diminuir o preconceito homofóbico.

Difundir informações precisas sobre a homossexualidade é algo especialmente importante para os jovens que estejam sentindo e buscando entender sua sexualidade – sejam eles homo, bi ou heterossexuais.

Os receios de que o acesso a estas informações incentivará a homossexualidade carecem de validade – a informação sobre a homossexualidade não modifica a orientação sexual de ninguém.

O Que Podemos Fazer para Superar o Preconceito e a Discriminação Enfrentada por Gueis, Lésbicas e Bissexuais?

Algumas pesquisas constataram que as pessoas que demonstram as atitudes mais positivas em relação a gueis, lésbicas e bissexuais são as que afirmam conhecer um ou mais guei, lésbica ou bissexual.

Em geral, como amigo ou colega de trabalho.
Por este motivo, os psicólogos acreditam que as atitudes negativas para com os homossexuais enquanto grupo, representa uma forma de preconceito que não tem fundamento na experiência real. Baseia, isto sim, em estereótipos e numa visão distorcida.


Além disso, a proteção contra a violência e a discriminação é algo muito importante, tal como para qualquer outro grupo minoritário.

Por Que o Processo do Assumir-se é Difícil para Alguns Gueis, Lésbicas e Bissexuais?

Para alguns gueis, lésbicas e bissexuais, o processo conhecido como “sair do armário” (isto é, o assumir-se perante os demais) é penoso, ao passo que para outros não o é.

Freqüentemente, lésbicas, gueis e bissexuais vivenciam medo por sentirem-se diferentes e sozinhos no momento em que inicialmente percebem que sua orientação sexual não é a mesma preconizada pela norma social.

Isto é particularmente verdadeiro para aqueles que começam a tomar consciência de que são gueis, lésbicas ou bissexuais quando ainda são crianças ou adolescentes, o que não é um fato raro.

E, dependendo da família e do lugar onde viva, o indivíduo terá de enfrentar o preconceito e desinformação a respeito da homossexualidade.


Crianças e adolescentes podem ser particularmente vulneráveis aos efeitos deletérios da discriminação e dos estereótipos.

Eles poderão também ter receio de serem rejeitados pela família, pelos amigos, pelos colegas de trabalho e pelas instituições religiosas.
Alguns gueis têm ainda de se preocupar com a perda do emprego ou com a perseguição na escola caso sua orientação sexual venha a se tornar conhecida dos demais.

Infelizmente, gueis, lésbicas e bissexuais estão sujeitos a riscos maiores de agressão e violência física que os heterossexuais.


Estudos realizados na Califórnia em meados da década de 1990 mostraram que quase 20% de todas as lésbicas que participaram da pesquisa haviam sido vítimas de algum crime de ódio por causa de sua orientação sexual.
Em outro estudo também na Califórnia, com aproximadamente 500 adultos, metade dos homens envolvidos na pesquisa admitiu ter sofrido alguma forma de agressão homofóbica, que iam de xingamentos à violências físicas.

Por Que Alguns Gueis, Lésbicas e Bissexuais Contam aos Outros Sobre sua Orientação Sexual?

Eles contam porque compartilhar este aspecto de seu eu com outras pessoas é importante para a sua saúde mental.


De fato, constatou-se que o processo de desenvolvimento da identidade de lésbicas, gueis e bissexuais, conhecido como “assumir-se”, está fortemente relacionado ao ajuste psicológico.
Quanto mais positiva for a identidade de uma pessoa que pode ser, guei, lésbica ou bissexual, melhor será sua saúde mental e maior será a sua auto-estima.

A Orientação Sexual é uma Opção?

Não, os seres humanos não escolhem se querem ser homo ou heterossexuais.

A orientação sexual surge para a maioria das pessoas no início da adolescência sem que tenha havido qualquer experiência sexual anterior.

Embora tenhamos a possibilidade de escolher se vamos demonstrar ou não os nossos sentimentos, os psicólogos não consideram que a orientação sexual seja uma opção consciente que possa ser modificada por um ato da vontade.

O Que Faz com que uma Pessoa Tenha uma Determinada Orientação Sexual?

Existem inúmeras teorias sobre a origem da orientação sexual em cada pessoa.

A maioria dos cientistas concorda, atualmente, que a orientação sexual é provavelmente o resultado de uma complexa interação de fatores ambientais, cognitivos e biológicos.

Na maioria das pessoas, a orientação sexual se forma muito cedo, quando ainda criança. Há também evidências recentes e consideráveis que sugerem que a biologia, incluindo aí fatores genéticos ou hormonais inatos, desempenha um papel significativo na sexualidade do indivíduo.

Em suma, é importante reconhecer que existem muitas razões que moldam a orientação sexual de uma pessoa, sendo que estas razões diferem de um indivíduo para outro.

O que é Orientação Sexual?

Orientação sexual é a atração afetiva e ou sexual que uma pessoa sente pela outra.

É o impulso erótico que atrai nosso olhar, interesse e desejo por alguém.

Distingue-se facilmente dos outros componentes da sexualidade, entre eles o sexo biológico, a identidade sexual (o senso psicológico de ser homem ou mulher) e o papel social de gênero (a adesão a normas culturais de comportamento masculino ou feminino).

A orientação sexual existe num continuum que varia desde a homossexualidade exclusiva até a heterossexualidade exclusiva, passando pelas diversas formas de bissexualidade.

As pessoas bissexuais podem vivenciar atração sexual, impulso erótico por pessoas do sexo igual ao seu como pelo sexo oposto.

As pessoas com orientação sexual homossexual são chamadas popularmente de gays (homens) ou lésbicas (mulheres).

A orientação sexual é diferente do comportamento sexual (papeis sexuais de gênero) porque diz respeito aos sentimentos e à imagem que a pessoa tem de si mesma.

É errôneo diagnosticarmos a orientação sexual de uma pessoa por seu comportamento sexual.

Expectativa e frustração na busca de novos relacionamentos

Nota-se com freqüência preocupante um padrão cíclico de expectativa e frustração nas pessoas que estão em busca de um relacionamento.

Esse ciclo geralmente começa no final de semana, quando surge o nov@ candidat@ a namorad@ e, quase sempre, termina dois ou três dias depois.

Costuma ser acompanhado por comentários do tipo, “ninguém está mesmo a fim de nada sério” ou por conclusões definitivas a respeito da impossibilidade de se constituir um relacionamento estável atualmente.

O que também nota-se nessas situações é a dificuldade que essas pessoas têm de examinar, com a atenção necessária, sua participação nessa equação.

É sempre mais fácil apontar as falhas dos outros e culpar-se pelo destino de solidão a que parecem condenados. Ora, construir e manter um relacionamento sólido e de longa duração não é fácil para ninguém, tanto faz hetero ou não-hetero.

Não se trata da dificuldade a médio e longo prazo, comum a quase todos os relacionamentos, mas sim de um ciclo recorrente e de curtíssima duração.

Penso que são muitas as razões pelas quais isso acontece.

1. O peso da aparência física no conjunto da atratividade.

Embora, muito se fale sobre a importância de outras características envolvidas na compatibilidade entre duas pessoas (por exemplo, características de personalidade e de relacionamento), a excitação é vista como fator decisivo.

Se não há uma atração física imediata, nada a fazer. Não importa que os dois tenham passado horas na NET ou ao telefone, falando sobre seus interesses comuns, afinidades e desejos.

Por trás dessa atitude, se escondem as crenças de que o sexo é o elemento preponderante na relação, de que a “química” sexual não pode ser aprimorada ao

longo do tempo e de que o tesão é algo objetivo e fixado a certos padrões.

2.A força do romantismo associada às fantasias da alma gêmea e do “príncipe encantado”.

Basta que eu encontre alguém com os atributos objetivos que considere ideais para que eu deposite nele todas as minhas expectativas e decida “investir” no futuro comum.

Dessa forma, deixo de me relacionar com uma pessoa de carne e osso e passo a me relacionar com a minha projeção do namorad@ ideal.

Ao invés de buscar conhecer o outro como ele@ realmente é, fico tentando enquadrá-l@ ao meu modelo idealizado.

3.A baixa resistência à frustração.

É só um dos atributos do outro não corresponder exatamente ao modelo esperado, ou a primeira dificuldade mais séria surgir, para que eu conclua que aquela não é ainda a pessoa certa. Rompo com ela e recomeço o ciclo de busca.

4.A dificuldade de expressar abertamente sentimentos e de discutir honestamente os problemas mais complexos.

Se considerarmos que essa é uma característica comum aos homens, independente da orientação sexual, a situação tende a ser mais complicada quando se trata de dois homens.

É muito mais fácil abandonar o barco e partir para outra do que ter a coragem e a disposição para enfrentar diretamente os problemas (entre heteros e não-heteros do sexo masculino, um dos assuntos mais difíceis de serem discutidos abertamente, e que gera muita frustração é o da monogamia).

5.A dificuldade de “conter” o desejo sexual sob certas circunstâncias.

Aceitar o desejo como impulso positivo e aprender a conviver com ele de forma saudável, controlando-o e não sendo controlado por ele é, às vezes, muito difícil para os homens.

Ainda que não haja nada errado em se ter uma vida sexual livre, certos padrões sexuais acabam sendo incompatíveis com um relacionamento estável.

Todos esses fatores enumerados costumam ter causas subjetivas mais profundas, geralmente associadas às questões da auto-estima, aos mapas de amor familiares e às experiências na formação de vínculos em geral.

De qualquer forma, reconhecer em si esse padrão recorrente de expectativa e frustração pode ser o começo de uma transformação pessoal de grande qualidade.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Um olhar sobre a sexualidade

Tema bastante polêmico, complexo e ao mesmo tempo gostoso é o falar sobre sexualidade, ou como já disse Gilberto Freire “A maior delícia do brasileiro é conversar safadeza”.
A sexualidade independe da orientação sexual, envolve um conjunto de fatores emocionais e afetivos que vão muito além do ato genital ou seja do sexo.
A sexualidade é uma parte muito importante do desenvolvimento humano e faz parte de cada um de nós.
Ela é uma parte integral da personalidade de todo ser humano.
O desenvolvimento total depende da satisfação de necessidades humanas básicas tais quais desejo de contato, intimidade, expressão emocional, prazer, carinho e amor.
A sexualidade é construída através da interação entre o individuo e as estruturas sociais.
Os direitos sexuais são direitos humanos universais baseados na liberdade inerente, dignidade e igualdade para todos os seres humanos.
Saúde sexual é um direito fundamental, então saúde sexual deve ser um direito humano básico.
Para assegurarmos que os seres humanos e a sociedade desenvolva uma sexualidade saudável, os seguintes direitos sexuais devem ser reconhecidos, promovidos, respeitados e defendidos por todas sociedades de todas as maneiras.
Saúde sexual é o resultado de um ambiente que reconhece, respeita e exercita estes direitos sexuais.

O total desenvolvimento da sexualidade é essencial para o bem estar individual, interpessoal e social. A grande maioria das pessoas são educadas para serem heterossexuais, e se encaixam por inteiro neste contexto. Ou preferem achar que se encaixam.

A orientação sexual existe num continuum que varia desde a heterossexualidade exclusiva até a homossexualidade exclusiva, passando pelas diversas formas de bissexualidade.
A bissexualidade nasce com todos nós. Todo ser nasce de uma célula masculina e outra feminina, digo de um espermatozóide e um óvulo.
O sangue de todo homem contém hormônios femininos e o de toda mulher hormônios masculinos.
Em nossa essência carregamos porções variáveis, algo do masculino e muito do feminino, algo do feminino e muito do masculino ou ainda um equilíbrio entre os dois.

Três orientações sexuais são facilmente reconhecidas:

Heterossexual, atração por indivíduos do sexo oposto;
Homossexual, atração por individuo do mesmo sexo;
Bissexual, atração por membros de ambos os sexos.

Pessoas com orientação homossexual também são chamada de gays (tanto homem quanto mulher) ou lésbica (apenas mulheres)

Pessoas com orientação bissexual também são chamadas popularmente de gilete (tanto homem quanto mulher).

Outras sexualidades menos discutidas.

Travesti – (homem ou mulher) que se veste com roupas do sexo oposto;

Transexual – (homem ou mulher) homens que nasceram homens, biologicamente falando, com genitália e gônadas do sexo masculino, mas que possuem “psique” e alma totalmente femininas. Ou mulheres “perfeitas”, quanto a sua constituição biológica, mas que encontra dentro de si e na sua essência, um homem.

Pansexual – pessoa que sente prazer em fazer sexo com todos os gêneros e toda a sorte de coisas que se possa imaginar.

Sádico – quando a pessoa sente prazer com o sofrimento alheio(sente-se dono/mestre)

Masoquista – quando a pessoa só sente prazer quando é maltratada ou com o próprio sofrimento(escravo sexual).

Vouyer – sente prazer em observar outras pessoas se expressando sexualmente ou seja tendo sexo.

Alguns distúrbios sexuais:

Necrofilo – atração sexual mórbida por cadáveres.
Pedófilo – atração sexual por pessoas muito jovens/crianças.
Zoófilo – atração sexual por animais.

A orientação sexual é uma escolha?

Não, para a maioria das pessoa, a orientação sexual emerge no inicio da adolescência, antes mesmo de qualquer experiência sexual.
Os psicólogos não consideram que, para a maioria das pessoas, a orientação sexual seja uma escolha consciente, que possa ser voluntariamente mudada. Por isso, não se deve falar em “opção ou escolha sexual”, mas em “orientação sexual”.
Nos reportando há décadas anteriores, devemos lembrar que a sexualidade no lar tinha seus limites, devendo ser respeitada a “natureza” e contidos os excessos.
Ali a relação sexual era mantida dentro dos padrões tradicionais, extirpando-se desvios, mantendo-se a reprodução e a sexualidade sadia.
O submundo da sexualidade devia ser exercido fora do lar, sabendo-se que “o admitido e o não admitido” podia existir, mas de formas separadas, eles não caberiam no mesmo teto, nem na mesma rua.
A perversão só era possível, portanto, no mundo da prostituição, cabendo dentro do lar o respeito.
Apesar da prostituição ser uma instituição anterior ao capitalismo,ela assumiu características próprias, tomando proporções diferentes, principalmente se for levada em consideração a vida nas cidades.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O que se acha necessariamente nao tem que ser

Muitas pessoas acreditam que o que fazem sexualmente e o que todas as pessoas fazem ou deveriam fazer. E bom ressaltar que quase todas as supostas perversões sexuais, estão dentro da normalidade biológica. Por exemplo, masturbação, contatos orais em genitálias e atos homossexuais são comuns entre a maioria dos mamíferos, inclusive humanos.

A sociedade pode condenar essas praticas por questões morais. No entanto, e ridículo chama-los de anormais.

Segundo a opinião publica, só existe uma equação sexual correta, ou seja, homem + mulher = a bebe. Todo o resto e errado.

Por que alguns homens procuram sexo, enquanto outros ficam lá parados. Por que alguns homens precisam de 30 orgasmos por semana e outros quase nenhum!

Porque todos são diferentes. O problema e que as pessoas querem ser iguais, acham mais fácil simplesmente ignorar este aspecto fundamental da condição humana.

As restrições sociais são incompatíveis com a hiperatividade das necessidades biológicas.

Considerando que o reino animal inclui pelo menos dois milhões de insetos. Alguns estudiosos afirmam que após examinarem milhares de vespas no microscópio ainda não encontraram uma única vespa que seja igual à outra. Que algumas são tão diferentes que a descendência de uma geração e tão semelhante aos pais quanto uma ovelha e de uma cabra.

Se cada coisa viva e diferente de outra coisa viva, então a diversidade se torna um fato irredutível da vida. Apenas as variações são reais. Portanto para vê-las temos que simplesmente abrir bem os olhos.

Em busca do relacionamento perfeito

Conviver e tramar, trançar, pegar, largar, perder e nunca definitivamente entender o que.
Então relacionamento perfeito, nem pensar. Mas, uma ligação de cumplicidade e ternura, de sensibilidade e mistério, ah!!! Essa eu acho que pode existir.

Que um relacionamento não seja prisão, tão pouco enfermaria ou muletas. Mas, que seja vida, crescimento com turbulências eventuais incluídas.

Que seja libertação e ajuda mutua, nunca fiscalização, condenação ou uma sentença pronunciada numa frase gélida ou num olhar acusador.

Que seja cumplicidade, porque a vida e difícil sem afetos. O entendimento recíproco e um oásis no isolamento desta nossa vida pressionada por tempo, dinheiro, regras, trabalho, grupo social, mil solicitações de família, realidade do mundo.

Que seja presença e companhia, pois a solidão e um campo demasiado vasto para ser atravessado a sos.

Então que um relacionamento seja vital, isso me parece ser uma boa parceria. Que seja dinâmico, seja la o que isso signifique em cada caso. Pelo menos não acomodado, mas muito aconchegante!

Por isso brilhe, brilhe intensamente sabendo que quem esta a seu lado também pode brilhar. Permita-se amar como realmente nunca o tenha feito. Deixe cada novo amor substituir o anterior e ser tão intenso quanto. Porem não apague o que passou totalmente pois ele ensinou-lhe muito.

Assim, cometera erros novos das próximas vezes, eles são inevitáveis. Entregue-se e acima de tudo viva!